Enquanto empresas de publicidade apostam em câmeras de reconhecimento facial para identificar as preferências dos consumidores em anúncios, pesquisadores britânicos, em parceria com uma empresa de segurança, querem levar a tecnologia para os cinemas.
A ideia da parceria da University of the West of England, do Reino Unido, com a companhia Aralia é criar novas funções ao sistema antipirataria que alguns cinemas já possuem para identificar a presença de câmeras digitais na sala.
Incorporando o reconhecimento facial 3D, o sistema poderia monitorar e gravar as expressões faciais de cada espectador. As agências de publicidade poderiam, posteriormente, analisar as imagens para ajustar, caso necessário, as abordagens das campanhas.
Segundo Abdul Farooq, que lidera o projeto do laboratório da universidade, o objetivo é "desenvolver instrumentos capazes de coletar dados que podem ser usados para monitorar as reações do público aos filmes e anúncios". Farooq explica que as câmeras 2D detectariam as emoções, e as 3D mediriam o movimento do público.
"Usando a tecnologia nos cinemas, a ferramenta poderá informar aos diretores de filmes e anunciantes qual parte o público mais gostou e o que chamou mais a atenção", disse Farooq. Ainda de acordo com o professor, a previsão é que a tecnologia seja afinada para ser usada em outras plataformas, incluindo o monitoramento da reação dos consumidores diante de vitrines.
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