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O clérigo radical Abu Hamza al Masri chegou na manhã deste sábado (6) aos Estados Unidos e foi acusado judicialmente de terrorismo pelo suposto envolvimento em um ataque que matou 16 turistas americanos no Iêmen, em 1998.

O radical foi extraditado nesta sexta do Reino Unido, onde estava preso desde 2006. Outros quatro acusados que também estavam em prisões britânicas chegarão aos Estados Unidos neste sábado.

Após a chegada, Abu Hamza compareceu ao tribunal de Nova York, onde ouviu a acusação por 11 crimes, incluído o de terrorismo pela participação nos atentados no Iêmen.

Se considerado culpado, poderá ser condenado à morte. A mesma condenação também pode ser proferida a outros dois cidadãos egípcios, também acusados de envolvimento na ação de 1998.

Os outros dois supostos terroristas receberão as imputações em um tribunal de New Haven, Connecticut. Eles serão julgados na região por levantar fundos para o terrorismo através de um site na internet hospedado em um servidor do Estado.

Extradição

Abu Hamza foi extraditado na noite de ontem, após uma apelação ser negada pela Justiça britânica. A Corte Superior de Londres não considerou um problema a condição médica do islâmico para a transferência.

O pedido foi negado pela Corte Superior de Londres por não considerar que a condição médica do islâmico seja um motivo para impedir a transferência para território americano. A defesa alegou que o clérigo passava por problemas sérios de saúde.

Hamza, 54, é egípcio e foi preso pela polícia britânica em 2006. Ele era ex-imã (espécie de vigário para os muçulmanos) da mesquita de Finsbury Park, ao norte de Londres.

Além da participação no atentado no Iêmen, que deixou quatro estrangeiros mortos, é acusado de organizar um campo de treinamento para formar combatentes que lutaram na guerra contra o Afeganistão, iniciada em 2001.

Sua prisão foi autorizada no Reino Unido em 2006 por delitos relacionados com atividades terroristas. Como imã de uma mesquita na capital britânica, incitou em seus sermões a morte de não muçulmanos e judeus e o ódio contra o Ocidente.

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