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Tamerlan Tsarnaev, o mais velho dos irmãos acusados pelo atentado do dia 15 de abril durante a maratona de Boston, teve um mentor que lhe gerou uma afinidade pelo antissemitismo e pelas teorias da conspiração, informou nesta segunda-feira (5) o jornal The Wall Street Journal.

Tsarnaev, que morreu aos seus 26 anos durante uma perseguição posterior ao atentado, se tornou um aficionado por várias publicações radicais após ter ficado amigo de um homem americano de 67 anos, Donald Larking.

Larking, ferido no rosto por um tiro há 40 anos, necessitava de cuidados constantes, que eram proporcionados pela mãe dos irmãos Tsarnaev, Zubeidat, explicou o jornal, que citou fontes ligadas à família de Larking.

Tamerlan substituiu sua mãe em várias ocasiões e acabou construindo uma amizade com Larking. O senhor lhe emprestou revistas que questionavam o Holocausto e descreviam os ataques de 11/9 e o massacre no ano passado na escola de Newtown, em Connecticut, como planos das elites e dos governos de EUA e Israel.

Tamerlan se tornou assinante da American Free Press, uma publicação considerada antissemita por vários especialistas americanos, em dezembro de 2012.

Até agora, Tamerlan tinha sido descrito como simpático ao extremismo islâmico, mas não se sabia se ele havia tido outro tipo de influências.

As autoridades o consideram como o cérebro do atentado de abril, que deixou três mortos e mais de 200 feridos. Seu irmão, Dzhokhar Tsarnaev, enfrenta 30 acusações pelo atentado e pode ser condenado à pena de morte.

Dzhokhar, de 19 anos, se declarou inocente das 30 acusações no último dia 10 de julho.

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