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A Colômbia informou nesta terça-feira que entregará ao governo do Equador provas da existência de acampamentos da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no território equatoriano para que as autoridades locais tomem medidas contundentes.

O anúncio coincide com um processo de retomada das relações bilaterais, rompidas desde março de 2008, depois de um bombardeio colombiano contra um acampamento das Farc no território do Equador.

O ataque resultou na morte de vários guerrilheiros, inclusive o dirigente rebelde Raúl Reyes.

"Nos próximos dias, por instrução do senhor presidente, vou fornecer informação precisa ao ministro da Defesa do Equador sobre alguns acampamentos mantidos pelas Farc em seu país", disse o ministro colombiano da Defesa, Gabriel Silva.

A Colômbia e o Equador firmaram no fim de setembro um documento de 11 pontos que sinaliza a normalização das relações bilaterais. Um dos itens previstos é que Bogotá se compromete a não realizar mais operações militares no território equatoriano, enquanto Quito garante que não tolerará a presença de grupos rebeldes do país vizinho em seu território.

Em meio às negociações, Silva aplaudiu recentes ações das autoridades equatorianas contra a presença das Farc, grupo guerrilheiro mais antigo do hemisfério ainda em atividade.

"Isso para nós é um sinal muito positivo", ressaltou ele depois de insistir na necessidade de os países vizinhos se comprometerem a lutar contra o narcotráfico e o terrorismo.

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