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Ministério Público investiga se há exploração de crianças em apresentações natalinas do banco | Antônio Costa/ Gazeta do Povo
Ministério Público investiga se há exploração de crianças em apresentações natalinas do banco| Foto: Antônio Costa/ Gazeta do Povo

A chapa republicana — Mitt­­­­­­ Romney e Paul Ryan —­­ pas­­sou o dia de ontem ten­­­­tan­­do sair da defensiva, con­­tra-­­atacando com acu­­sa­­ções de que o presidente­­ Barack Oba­­ma "quer redistribuir ren­­­­da", em meio à di­­vulga­­ção­­ de novas pesqui­­sas de opi­­nião que mostram­­ o demo­­crata abrindo vantagem.­­ Se­­­­gundo sondagem do Ins­­ti­­tuto Pew concluída no domingo, antes que viesse à tona o vídeo­­ no qual Romney diz que 47% dos americanos dependem do governo e se acham vítimas, Obama abriu uma vantagem de oito pontos porcentuais: aparece com 51% contra 43% de Romney. Na média das pesquisas nacionais, consolidada pelo site Real Clear Politics, Obama tem uma vantagem de 2,9 pontos porcentuais.

Romney continua tentan­­do apagar os estragos causados por suas declarações e divulgadas na internet. Seu discurso a um grupo de doadores reunidos em Boca Ra­­tón, na Flórida, lhe rendeu duras críticas ontem nos edi­­toriais dos dois principais jornais do país. O New York Times afirmou que "a verdade é que Mitt Romney vem tentando incitar a raiva de uma pequena fatia dos americanos que não precisa da ajuda do governo mas a recebe de qualquer maneira, contra os trabalhadores pobres, os mais velhos, os deficientes e os veteranos de guerra, e até mesmo contra um pedaço significativo da classe média americana".

Em reação às crítica a Rom­­ney, o site conservador Drudge Report foi o primeiro a chamar a atenção para um vídeo de 1998 em que Obama, então senador pelo estado de Illinois, afirma acreditar na redistribuição de renda. O vídeo, publicado no YouTube, foi insistentemente exibido pela FoxNews durante todo o dia. E em entrevista à emissora, Romney foi direto.

"Temos compaixão, mas deixamos que as pessoas cons­­truam suas próprias vi­­­­das. Acreditamos na livre­­ ini­­ciativa e na liberdade para­­ as pessoas, não em re­­dis­­tribuição. Acreditamos em gerar crescimento, e não em redistribuir renda", declarou o ex-governador.

"Green card"

Projeto propõe visto para estrangeiros formados nos EUA

Senadores democratas apresentaram ontem ao Congresso dos EUA um projeto de lei para conceder a imigrantes superqualificados 55 mil "green cards" – o documento que permite ao estrangeiro viver e trabalhar no país.

O alvo são mestres e doutores nas áreas de ciência, tecnologia, matemática e engenharia formados em universidades americanas. Hoje, eles podem solicitar o visto H1-B, para profissionais que exercem funções não preenchidas por americanos. Mas são submetidos a uma cota anual de 20 mil e a um longo processo burocrático.

Se aprovada, a lei criará um projeto piloto de dois anos que mais do que dobrará a cota coberta pelo HB-1. Há contudo três condições: o solicitante precisa obter o título em uma universidade americana reconhecida, ter oferta de emprego nos Estados Unidos e seu contratador deve provar que não há um americano no mesmo nível para a vaga.

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