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Os viajantes que acabaram presos em outro país dependem da boa vontade das companhias aéreas para ter suas despesas extras ressarcidas. As empresas afirmam que, como o cancelamento dos voos foi provocado por um fenômeno natural, elas não são obrigadas a custear a permanência de seus clientes em trânsito.

A TAP, que opera voos entre Brasil e Europa com escalas em Portugal, informou à Gazeta do Povo que ainda não tem informações oficiais sobre passageiros brasileiros presos no continente europeu. Porém a companhia ressalta que os passageiros que já haviam feito check-in no momento em que foi anunciado o fechamento do espaço aéreo ganharam hospedagem paga pela companhia.

Os voos da companhia que partem rumo a Portugal operam normalmente, pois a capital portuguesa não foi atingida pela nu­­vem de cinzas. Mas a companhia sugere aos clientes que planejavam fazer escala rumo a ou­­tros países que revejam a ne­­cessidade da viagem. Não serão cobradas taxas adicionais para remarcação dos voos. Após a am­­pla divulgação do fato, a companhia afirma que não fornecerá acomodações em Portugal as passageiros que ficarem impossibilitados de seguir para outros destinos.

Cortesia

A Air France informou que todos os passageiros que estão fora de suas cidades estão recebendo hospedagem paga pela empresa. Os voos do Brasil para a Europa foram retomados ontem, com a partida de duas aeronaves com destino a Toulouse (França) e Amsterdã (Holanda). A TAM diz que ainda não decidiu se vai reembolsar os clientes impossibilitados de retornar ao Brasil, em­­bora a empresa esteja fornecendo alimentação e hospedagem aos passageiros cujos voos tiveram seu destino inicial alterado..

A reportagem não conseguiu contatar as outras companhias aéreas que operam rotas para a Europa (Royal Dutch Airlines, Lufthansa e Swiss). Desde que a erupção do vulcão Eyjafjalla­jo­­kull forçou o fechamento do es­­paço aéreo europeu na última quinta-feira, ocasionando temores de que o caos se prolongue, com prejuízos para o turismo e os negócios.

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