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Explosão na Cidade de Gaza, durante ataque israelense | MAHMUD HAMSAFP
Explosão na Cidade de Gaza, durante ataque israelense| Foto: MAHMUD HAMSAFP

Dezenas de foguetes e morteiros foram lançados para o Sul de Israel a partir da Faixa de Gaza na noite de quarta-feira e na manhã de quinta (9). Vários deles atingiram a cidade de Sderot. Pelo menos sete pessoas ficaram feridas, segundo o jornal israelense Haaretz. 

Segundo o jornal Times of Israel, pelo menos 11 foguetes e morteiros foram interceptados pelo Domo de Ferro, o sistema de defesa de mísseis de Israel. “A maioria dos foguetes caiu em áreas abertas”, informou a IDF por meio de um comunicado. Mas um caiu em uma fábrica em Sha’ar Hanegev, outro do lado de uma casa em Ashkelon. 

O Hamas assumiu a responsabilidade pelos ataques com foguetes e morteiros, afirmando que era uma vingança por causa da morte de dois membros mortos em um ataque israelense no dia anterior. As Nações Unidas condenaram a ação do grupo terrorista.

A Força Aérea Israelense reagiu. Pelo menos 12 posições do grupo terrorista Hamas, que controla há mais de uma década a Faixa de Gaza, foram atingindas, destacaram fontes militares ao Times of Israel. E, segundo a rede de televisão Al Jazeera, do Catar, pelo menos três pessoas foram mortas no local, inclusive uma mulher grávida e seu bebê de 18 meses.

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O exército de Israel lançou 140 ataques em resposta aos 180 morteiros e foguetes lançados a partir do enclave palestino.

Um dos alvos da reação israelense foi um carro que, segundo o exército, estava sendo usado por terroristas para lançar foguetes em direção ao Sul do país. Um integrante do Hamas teria sido morto nessa operação. Informações não confirmadas indicam que se trata de um parente de uma liderança de alto escalão do grupo terrorista. 

A sequência de ataques fez com que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Avigdor Liberman, se reunissem com lideranças das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), em Tel Aviv, para avaliar a situação e decidir os próximos passos. 

Yuval Steinitz, membro do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse à Rádio Israel:"Não estamos ansiosos pela guerra e não estamos interessados em um confronto mais amplo, mas ao mesmo tempo certamente pode acontecer porque não faremos concessões a Hamas".

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