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 | Célio Martins/Gazeta do Povo
| Foto: Célio Martins/Gazeta do Povo

Em dezembro de 2007 os venezuelanos tiveram de atrasar seus relógios em 30 minutos. Com o novo fuso horário, a Venezuela ficou 4h30 "atrás" do Meridiano de Greenwich (e 1h30 atrás da hora de Brasília). Na época, o mi­­nistro de Ciência e Tecnologia, Héctor Na­­varro, argumentou que os maiores beneficiários são as crianças, que muitas vezes levantam antes do nascer do Sol para ir à escola, e seus pais, que saem à mesma hora para o tra­­ba­­lho. Apesar de a medida parecer inédita, não é. De 1912 a 1965, o fuso horário da Ve­­ne­­zuela também era de -4h30 GMT. O mais complicado é a adaptação de estrangeiros que chegam ao país.

Mascote ideológico

Além de "vender" os candidatos governistas, o próprio Chávez é produto de comércio nas ruas. São relógios com foto do presidente no mostrador, bonés e outros produtos com a marca do "comandante", e camelôs vendem até mascotes do líder socialista. E não falta comprador para bonecos de 40 bolívares (R$ 16 no câmbio oficial).

Hora do lanche

No último dia de campanha, as principais cidades da Venezuela foram invadidas por uma "onda vermelha". São os partidários do governo, defensores da revolução socialista.

A maioria dos participantes das manifestações é de funcionários públicos. Durante as carreatas, passeatas e atos em praças públicas é distribuído lanche. A oposição acusa o governo de forçar o funcionalismo a militar pelo partido PSUV, de Chávez.

Pendurados no morro

Boa parte da população da região de Caracas vive em morros. As construções populares, com tijolos à vista, lembram alguns morros do Rio de Janeiro ou mesmo alguns bairros da periferia de São Paulo. Na época de chuvas, como agora, as tragédias traumatizam os venezuelanos. Nesta semana, por exemplo, um dos deslizamentos provocou a morte de cinco pessoas de uma família em Libertador, município próximo à capital e que tem 70% dos bairros instalados em locais de alto risco.

Sinal para quê?

Caracas tem muitas vias rápidas e grande número de viadutos para driblar congestionamentos. Mas o caos no trânsito é inevitável. Os motoristas usam a buzina para abrir caminho. O transporte coletivo por micro-ônibus contribui para a confusão.

E se não bastasse a poluição, no centro não se respeita muito os sinais de preferência para quem está a pé. Avançar sobre a faixa de pedestres é um procedimento "normal".

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