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Antonio Lovine, um dos líderes da Camorra, durante a sua prisão, em 2010 | gba/ROBERTO SALOMONE
Antonio Lovine, um dos líderes da Camorra, durante a sua prisão, em 2010| Foto: gba/ROBERTO SALOMONE

Quando se trata de crime, alguns grupos agem como legítimas empresas. E com o faturamento muitas vezes superior a algumas das mais relevantes existentes – com números anuais bilionários capazes de fazer frente a nomes como Apple e Google.

Segundo levantamento recente de economistas para a revista Fortune, embora seja, obviamente, difícil estimar os ganhos destes grupos criminosos, há alguns tão bem estruturados que permitem referencial para os cálculos.

Por isso, os profissionais conseguiram estimar os ganhos dos cinco principais. Confira a lista:

1. Yamaguchi Gumi

É a famosa “Yakuza”. A centenária máfia japonesa é uma empresa promissora do crime que aposta, inclusive, na diversificação. A maior fonte de seus US$ 80 bilhões é, no entanto, o tráfico de drogas. Mas os lucros do grupo também vêm de jogos de azar e extorsão.

2. Solntsevskaya Bratva

Embora não tenha uma estrutura tão organizada quanto à Yakuza, o grupo russo fatura por ano US$ 8,5 bilhões, sobretudo com tráfico de drogas e de pessoas. Segundo estudiosos, a Solntsevskaya Bratva tem dez “brigadas” quase autônomas que são supervisionadas por 12 líderes.

3. Camorra

Retratada no livro “Gomorra”, do escritor italiano Roberto Saviano, a Camorra fatura em torno de US$ 4,9 bilhões com falsificação, jogos de azar, exploração sexual, tráfico de armas e de drogas. É o grupo mais bem sucedido de uma grande rede de mafiosos italianos.

4. ‘Ndrangheta

No ranking do crime italiano, liderado pela Camorra, a ‘Ndrangheta aparece logo em seguida, com faturamento na casa dos US$ 4,5 bilhões anuais. Segundo a Fortune, o grupo tem laços com os traficantes que atuam na América do Sul e é responsável por maior parte do mercado de drogas europeu.

5. Sinaloa

O grupo de mexicanos compõem a quinta maior organização criminosa do mundo. É o maior cartel de drogas do México e atua como intermediário entre os produtores sul-americanos e o mercado americano. O faturamento gira na casa dos US$ 3 bilhões.

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