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Erna Solberg, primeira-ministra da Noruega, será mantida no cargo | Simon Dawson/Bloomberg
Erna Solberg, primeira-ministra da Noruega, será mantida no cargo| Foto: Simon Dawson/Bloomberg

O governo conservador da Noruega e seus aliados venceram por uma pequena margem a oposição de esquerda em eleições nacionais nesta segunda-feira (11).  Com 95% dos votos apurados, o grupo de apoio ao atual governo deverá ter 89 das 169 cadeiras do parlamento, o suficiente para uma pequena maioria.  

O resultado da eleição deve manter no cargo a atual primeira-ministra, Erna Solberg, 56, do Partido Conservador. Em junho, durante viagem do presidente brasileiro Michel Temer a Noruega, Solberg comentou sobre a Lava Jato.  

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A atual primeira-ministra é comparada a chanceler alemã Angela Merkel por defender a ortodoxia fiscal, com cortes no orçamento. "Nossas soluções têm funcionado. Nós criamos empregos", disse ela após a vitória. "Temos alguns desafios a frente, o preço do petróleo vai cair, todos devemos assumir a responsabilidade."  

O petróleo é o principal produto do país, responsável por cerca de 57% das exportações.  

Com a vitória, Solberg poderá ampliar sua proposta de cortes orçamentários, mas para isso precisará de apoio dos outros partidos de sua coalizão. 

Apoio

Atualmente, Solberg comanda o país em uma coalizão minoritária entre seu Partido Conservador e o Partido Progressista, com apoio de duas siglas menores, os Liberais e os Democratas Cristãos.  

No novo Parlamento, o grupo terá agora uma pequena maioria, mas os Conservadores perderam três cadeiras. Assim, os outros três partidos do grupo devem ganhar mais espaço.  

Com a vitória, Solberg é a primeira líder dos Conservadores que consegue ser reeleita como primeira-ministra desde 1985.  

O maior derrotado da eleição foi o Partido Trabalhista, que sonhava em voltar ao poder. Apesar de permanecer como a maior do país, a sigla perdeu seis cadeiras e terá 49 deputados.  

"Pelo que parece, simplesmente não aconteceu", disse o líder trabalhista, Jonas Gahr Stoere, ao reconhecer a derrota.

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