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Treze meses depois de revelar ter câncer e enfrentar um ano de viagens médicas a Cuba, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faz sua reestreia no cenário internacional em Brasília, onde participa, na terça-feira, da cerimônia de adesão de seu país ao Mercosul.

Será mais uma demonstração de vigor de Chávez, que desde junho tem intensificado as aparições públicas. O presidente diz estar "totalmente livre" do câncer -ele jamais revelou detalhes do diagnóstico-, mas ainda persistem rumores na imprensa venezuelana de que sua situação de saúde é mais grave do que o divulgado.

Em outubro passado, Chávez chegou a dizer que estava "curado" e agradeceu o "milagre". Em fevereiro, porém, teve de submeter a uma nova cirurgia para a retirada de um tumor recidivo.

Nas últimas semanas, o presidente deixou de lado a modalidade "virtual" predominante no último ano, com os contatos via Twitter ou só telefônicos, para retomar antigas práticas.

Chávez voltou a fazer maratônicas aparições na TV e comícios de campanha pela Venezuela, que terá eleições presidenciais em 7 de outubro. Numa delas, cantou e tocou guitarra com artistas pop que gravaram seu jingle de campanha.Ele segue usando cadeias obrigatórias de TV e rádio para fazer campanha. As TVs oficiais também dão cobertura aos atos. O propaganda oficial está a cargo do marqueteiro do PT, João Santana.

No sábado, comemorou seu aniversário de 58 anos com uma festa-comício no Petare, o maior complexo de favelas de Caracas. A região, que já foi um inconteste bastião chavista, faz parte de um município governado pela oposição.

O presidente, que criou novos programas sociais e cujo governo distribui casas grátis semanalmente, é o favorito para obter mais seis anos de mandato. A maioria das pesquisas lhe dá mais de dez pontos de vantagem sobre o candidato único da oposição, Henrique Capriles Radonski, 40.

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