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A Coreia do Norte informou nesta quinta-feira (20) que nunca vai abrir mão de suas armas nucleares, a não ser que os Estados Unidos removam primeiro sua ameaça nuclear. 

O comunicado da Agência Central de Notícias coreana ocorre em meio ao impasse nas negociações entre Washington e Pyongyang sobre a desnuclearização do país. As declarações podem levantar mais dúvidas sobre se o líder norte-coreano Kim Jong-un irá, em algum momento, renunciar do seu arsenal, que ele entende como sua garantia de sobrevivência. 

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Kim e o presidente Donald Trump se encontraram no dia 5 de junho em Cingapura, onde acertaram um vago objetivo de completa desnuclearização da península coreana, sem descrever como e quando isso ocorreria. 

As negociações, contudo, pararam porque a Coreia do Norte insiste que os EUA retirem as sanções internacionais sobre o país antes de começar o processo de desnuclearização.

Um dos últimos comunicados do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte advertia que Pyongyang poderia reavivar o fortalecimento do arsenal nuclear do país, caso os EUA não mudassem de postura em relação às sanções. No entanto, Kim Jong-un não disse que iria abandonar o processo de negociação com Washington.

A declaração do Ministério, divulgada em novembro no nome do diretor do Instituto de Estudos Americanos do ministério, dizia que "melhoria das relações e sanções são incompatíveis". 

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"Os EUA pensam que suas repetidas 'sanções e pressões' levam à 'desnuclearização'. Não podemos deixar de rir de uma ideia tão tola", disse.  

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