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Estudantes com máscaras de proteção desinfetam mãos e têm a temperatura verificada ao chegar para aulas se medidas preventivas contra Covid-19 na Universidade de Medicina de Pyongyang, Coreia do Norte, 22 de abril de 2020
Estudantes com máscaras de proteção desinfetam mãos e têm a temperatura verificada ao chegar para aulas se medidas preventivas contra Covid-19 na Universidade de Medicina de Pyongyang, Coreia do Norte, 22 de abril de 2020| Foto: KIM Won Jin / AFP

O ditador norte-coreano Kim Jong-un assumiu neste domingo pela primeira vez que "o vírus" pode ter entrado no país, ao confirmar o primeiro caso de suspeita de infecção pelo novo coronavírus na Coreia do Norte, de acordo com informações da imprensa estatal. Diante das suspeitas foi declarado lockdown na cidade de Kaesong, próxima da fronteira com a Coreia do Sul, desde a tarde de sexta-feira (24).

Se o paciente for oficialmente declarado com Covid-19, será o primeiro caso oficialmente confirmado no país. Até agora a Coreia do Norte tem afirmado veementemente que não teve nenhum caso de coronavírus. Tal alegação, entretanto, é questionada por especialistas externos.

Paciente havia fugido da Coreia do Norte

A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) informou que o caso suspeito é de um fugitivo do país que cruzou a fronteira há três anos e retornou ilegalmente no início da semana passada.

De acordo com a KCNA, amostras de secreção das vias aéreas e exames de sangue indicam que o paciente "é suspeito de ter sido infectado" pelo coronavírus e foi colocado em quarentena. Pessoas que estiveram em contato com o paciente e as que estiveram em Kaesong nos últimos cinco dias também foram colocadas em quarentena.

Com uma população estimada em 200 mil pessoas, a cidade de Kaesong está localizada próxima da zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias. O local já abrigou o complexo industrial conjunto das Coreias, fechado desde 2016 em meio a tensões nucleares.

No mês passado, a Coreia do Norte explodiu um escritório que intermediava as relações entre os dois países em Kaesong em protesto contra uma campanha de ativistas sul-coreanos que estavam enviando panfletos anti-Pyongyang através da fronteira.

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