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A Coréia do Norte restabeleceu neste sábado (21)comunicações militares com os vizinhos do sul, um dia após Washington e Seul encerrarem um treinamento anual de defesa que Pyongyang chamou de preparativos para uma invasão.

A Coréia do Norte também confirmou ter detido duas norte-americanas na terça-feira (17) por terem cruzado ilegalmente a fronteira do país com a China e divulgou que ambas estão sendo investigadas.

Washington afirmou na sexta-feira que a Secretária de Estado, Hillary Clinton, estava tentando resolver a questão das duas jornalistas, detidas enquanto filmavam uma reportagem para uma companhia de notícias online.

Pyongyang cortou a linha militar, a única conexão telefônica existente entre as duas Coréias, no início do treinamento anual conjunto entre Estados Unidos e Coréia do Sul, em 9 de março. Um porta-voz de Seul do ministério da unificação afirmou que a linha foi restabelecida no começo deste sábado.

Mas a ação não é um sinal de que o Norte pretende diminuir o tom em relação a sua retórica sobre o lançamento de um míssil no início do próximo mês.

A mídia norte-coreana chamou os treinamento militares de "as maiores manobras para uma guerra nuclear contra a Coréia do Norte na história em termos das forças envolvidas do agressor e de sua duração."

A tensão na península ainda continua com o anúncio do Norte de lançar um suposto satélite entre 4 e 8 de abril.

No sábado, o Norte, de acordo com um oficial japonês do ministério dos Transportes, notificou aviadores que fechará as rotas do seu espaço aéreo entre 4 e 8 de abril.

Oficiais de Seul e de Washington sustentam, entretanto, que o lançamento é na verdade um teste disfarçado de um míssil de longo alcance Taepodong-2.

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