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O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou em seu programa de rádio de hoje que a Petrobras e a francesa Perenco aceitaram as condições impostas por seu governo para um novo contrato no país, enquanto a espanhola Repsol fará o mesmo nos próximos dias. "A boa notícia é que ontem (as empresas) já assinaram o acordo", afirmou o presidente equatoriano.

Correa explicou que será feito um contrato de transição, enquanto durante um período de aproximadamente um ano serão elaborados os contratos de prestação de serviço que entrarão no lugar dos contratos de participação vigentes atualmente. O presidente acrescentou que o assunto "também está fechado com a Perenco" e que a única empresa que ainda falta aceitar o acordo é a Repsol, que "provavelmente assina o acordo na próxima semana".

Correa classificou o fato como positivo para seu país, pois, de acordo com o novo modelo contratual, "o petróleo é nosso" e o que acontecerá é que o governo vai "pagar uma empresa" para que extraia o petróleo. O equatoriano havia advertido a Petrobras de que nacionalizaria um campo operado pela empresa brasileira no país se ela prolongasse o processo de negociação. Correa também havia ameaçado a Repsol por ter diminuído o nível de produção durante a fase de conversações.

O governo do Equador começou um processo de renegociação com cinco empresas de petróleo privadas, das quais somente a City Oriente, de capital norte-americano e com sede no Panamá, aceitou encerrar seu contrato. A chinesa Andres Petroleum também aceitou o contrato de transição.

O petróleo é o principal produto de exportação do Equador, cuja venda financia quase 40% do orçamento nacional.

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