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Montevidéu - A Corte Suprema do Uruguai de­­clarou ontem que a lei que deu anistia a militares acusados de violar direitos humanos durante a ditadura de 1976 a 1985 é inconstitucional.

A decisão, por enquanto, se aplica apenas a um caso, relativo ao assassinato de uma jovem por militares em 1974. Mas pode in­­fluenciar um plebiscito marcado para o próximo domingo, no qual os uruguaios dirão se querem re­­verter a lei da anistia nacional.

A lei de anistia foi aprovada em 1986 e reafirmada em um referendo três anos mais tarde, com 54% de aprovação

Em levantamento do instituto Interconsult, cerca de 47% dos en­­trevistados afirmam que são favoráveis à reversão da chamada "Lei da Caducidade’’; outros 40% não pretendem participar e 13% não sabem ou não responderam. O ple­­biscito será realizado simultaneamente à eleição presidencial.

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