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Barack Obama, que ontem esteve na Flórida: ele sobe, ao mesmo tempo em que otimismo dos norte-americanos desce | Emmanuel Dunand/AFP
Barack Obama, que ontem esteve na Flórida: ele sobe, ao mesmo tempo em que otimismo dos norte-americanos desce| Foto: Emmanuel Dunand/AFP

Clearwater - A crise financeira e o crescente pessimismo em relação à economia norte-americana têm dado um empurrão para o candidato democrata Barack Obama na disputa pela Casa Branca. O senador por Illinois aparece com nove pontos porcentuais de vantagem sobre o rival, o republicano John McCain, em uma pesquisa divulgada ontem pelo The Washington Post e pela ABC News.

Obama está com 52%, e McCain com 43%. Há apenas duas semanas, pesquisa do Post colocava os dois senadores em empate estatístico, com McCain liderando com 49% das intenções de voto contra 47% de Obama.

Apenas 9% dos entrevistados consideram a situação da economia do país boa ou excelente. É a primeira vez desde 1992 que a avaliação do desempenho econômico atinge apenas um dígito.

Outra pesquisa, do Los Angeles Times e da Bloomberg, mostra Obama como o mais capaz de lidar com a crise, para 48%. McCain aparece como o mais habilitado nesse setor para 35% dos pesquisados.

Pessimismo

Apenas 14% dos consultados consideram que o país caminha na direção correta. É o índice mais baixo desde 1973. Já em relação ao candidato que estaria mais preparado para lidar com a crise financeira, Obama vence com 53%, ante 39% do rival.

Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados dizem que a economia entrou em um sério e prolongado declínio e Obama tem uma grande margem como candidato que melhor conhece os problemas econômicos enfrentados pelos norte-americanos e margem de dois dígitos como presidenciável mais bem preparado para enfrentar os problemas em Wall Street.

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