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Cuba retirou de suas casas cerca de 81 mil pessoas ameaçadas pelas chuvas que atingem o leste da ilha, onde o transbordamento de rios danificou mais de 10 mil casas e 6.500 quilômetros de estradas, disse a imprensa oficial na terça-feira.

"O solo não agüenta mais", disse o jornal Juventud Rebelde, que publicou uma foto de equipes de resgate junto a um bote num parque da cidade de Bayamo, capital da província Granma, 733 quilômetros a sudeste de Havana.

"Numerosas perdas em habitações, vias e na economia. Granma está virtualmente paralisada", escreveu o jornal.

As chuvas que atingem o leste de Cuba desde meados de outubro se intensificaram no final do mês com a passagem da tempestade tropical Noel. As autoridades não relataram acidentes nem vítimas.

Cerca de 40 mil pessoas foram retiradas na província Granma, além de outras 22 mil em Holguín, 12 mil em Las Tunas e 7.000 em Guantánamo, segundo a imprensa estatal.

As chuvas submergiram 7.000 casas em Granma, onde 62 localidades estão isoladas. A água atingiu outras 2.500 casas em Las Tunas e 1.150 em Holguín.

Na província de Santiago de Cuba, chuvas e inundações destruíram 4.000 quilômetros de estradas rurais, metade do total na região. Outros 2.500 quilômetros foram afetados em Las Tunas.

Os rios, aumentados pelas chuvas que fizeram represas transbordar, destruíram pontes em várias províncias.

Os cafezais de Santiago de Cuba, maior produtor da ilha, foram afetados, e a perda de 89 mil sacas "põe a presente colheita em situação crítica", segundo o Juventud Rebelde.

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