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Declarações especiais

Cúpula aprova documento oficial com pedido de fim do embargo a Cuba

Chefes de estado consideram bloqueio "inaceitável". Líderes também vão apresentar proposta conjunta para solução da crise

Grupo de presidente posa para fotos no último dia do encontro da Cúpula, na Costa do Sauípe | Jamil Bittar / Reuters
Grupo de presidente posa para fotos no último dia do encontro da Cúpula, na Costa do Sauípe (Foto: Jamil Bittar / Reuters)

Os chefes de Estado reunidos na Cúpula América Latina e Caribe aprovaram nesta quarta-feira (17) um conjunto de declarações especiais pedindo o fim imediato do embargo econômico dos Estados Unidos sobre Cuba e se comprometendo com a definição de propostas conjuntas para superar a crise financeira internacional. A idéia é e apresenta-las na próxima reunião do G-20 financeiro em 2009.

Em relação ao embargo, a declaração aprovada pelos chefes de Estado pede "ao governo dos Estados Unidos da América, em particular, que, de maneira imediata, detenha a aplicação das medidas adotadas nos últimos cinco anos com o objetivo de fortalecer a aprofundar o impacto de sua política de bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba", diz o texto assinado pelos países participantes.

Eles também rechaçam a adoção dessas medidas e consideraram que elas violam as normas de direito internacional. "Os chefes de Estado afirmam que a defesa do livre-comércio e da prática transparente do comércio internacional torna inaceitável a aplicação de medidas coercitivas unilaterais que afetam o bem-estar dos povos e obstruem os processos de integração", diz outra parte do texto.

Crise

Os chefes de Estado decidiram criar um grupo de trabalho, integrado por especialistas de cada país da América Latina e do Caribe, com o objetivo de "elaborar e propor posições comuns e iniciativas concretas compartilhadas para enfrentar a crise financeira internacional e para a construção de uma nova arquitetura financeira internacional", diz a declaração especial sobre a crise econômica.

A primeira reunião do grupo de trabalho financeiro será no dia 16 de março do ano que vem, em Santiago, no Chile. A coordenação do grupo ficou com o governo chileno. "Tanto as posições comuns quanto as iniciativas concretas serão marcadas pelos valores da cooperação e solidariedade no sentido de abrir horizontes para uma visão latino-americana e caribenha renovada para o Século 21", diz o texto.

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