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Antonio Márquez é considerado o melhor bailarino de flamenco da atualidade | Divulgação/Verinha Walflor
Antonio Márquez é considerado o melhor bailarino de flamenco da atualidade| Foto: Divulgação/Verinha Walflor

Madri – Geneticistas decodificaram o genoma do mosquito que transmite o vírus causador da dengue, uma descoberta que pode abrir novas portas para controlar a doença, segundo estudo publicado ontem na revista científica Science. A descoberta permite aos cientistas compararem o genoma do mosquito Aedes aegypti, que também causa a febre amarela, com o de outro vetor de doenças, o Anopheles gambiae, o mosquito causador da malária, bem como a mosca da fruta, acrescentou o estudo, realizado pela cientista Vishvanath Nene, do Instituto de Pesquisa Genômica, nos arredores de Washington, e seus colegas.

"Estes insetos representam as duas maiores subfamílias de mosquitos e as diferenças entre eles deve refletir propriedades herdadas biologicamente, tais como a preferência por se alimentar de sangue, o comportamento de busca de hospedeiros e as habilidades individuais de transmitir certos patógenos", destacou a revista em um comunicado.

O mosquito Aedes aegypti é responsável por 50 a 100 milhões de casos anuais de dengue, uma doença que pode levar à morte e que atinge severamente a África, mas se espalha de forma crescente pela América Latina, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, com base em números da Organização Mundial da Saúde. Cerca de 500 mil pessoas apresentam o tipo mais grave transmitido pelo mosquito, a dengue hemorrágica.

O mosquito também provoca anualmente 200 mil casos de febre amarela, doença que mata 30 mil pessoas no mundo.

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