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O diálogo para uma saída do impasse político em Honduras recomeçou neste domingo (19) a sua segunda e decisiva jornada em meio a uma atmosfera de confronto entre as duas partes que lutam pelo poder na nação centro-americana. Após acalorados discursos dos porta-vozes Arturo Corrales, pelo governo interino de Honduras do presidente designado Roberto Micheletti, e de Aristides Mejía que representa o presidente deposto Manuel Zelaya, a delegação de Micheletti divulgou cópias da sua contraproposta.

Embora tenha aceito alguns dos sete pontos sugeridos pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que é o mediador do impasse, a delegação de Micheletti foi inflexível em outros. Ela aceitou a volta de Zelaya, mas para que o presidente deposto responda ante a Justiça "com as garantias necessárias" de que receberá "um processo justo"

A delegação de Micheletti aceitou a formação de um governo de unidade nacional e também concordou em adiantar as eleições, além da formação de uma comissão observadora da situação política em Honduras. "Ou o governo golpista aceita a proposta de Arias ou a rechaça. Se a aceitar, vamos discutir por várias horas ponto a ponto, se a rechaçar, isso acabou", disse Mejía.

Em Manágua, a chanceler deposta de Zelaya, Patricia Rodas, assegurou que se a negociação fracassar, "nós marcharemos a Honduras". Zelaya foi deposto em 28 de junho e naquele mesmo dia o Congresso empossou Micheletti na presidência. Micheletti chefiava o Congresso.

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