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Pais afirmam que polícia diz procurar Madeleine viva

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A menina inglesa de apenas 4 anos de idade foi vista pela última vez em 3 de maio enquanto dormia com seus irmãos num quarto de hotel de um complexo turístico da Praia da Luz, no Algarve, em Portugal. No momento de seu sumiço, seus pais, os médicos Kate e Gerry MacCann, haviam saído para jantar num restaurante próximo do local.

O sumiço de "Maddie", como a menina é chamada pela imprensa européia, levou seus pais a uma campanha mundial para encontrá-la. Esportistas famosos e até a autora do best-seller Harry Potter, a escritora J. K. Rowling, participaram das ações pela sua busca.

Nesta sexta-feira a primeira-dama dos Estados Unidos, Barbara Bush, gravou uma mensagem na nova seção criada hoje no site de vídeos YouTube para ajudar a localizar crianças desaparecidos em todo o mundo.

Enquanto prossegue a busca por Madeleine, a polícia portuguesa informou nesta sexta-feira (10) que surgiram "novos elementos na investigação".

Mas o diretor da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, afirmou que o caso ainda "está longe de estar esclarecido". Foi a primeira vez que a mais alta autoridade do órgão falou publicamente sobre o assunto.

Ribeiro afirmou que houve uma "evolução na investigação", mas disse que não está claro em que sentido o processo se desenvolverá.

Guia para desaparecidos

Os pais de Madeleine McCann lançaram nesta semana um guia para que outros pais mantenham seus filhos seguros e não passem por esta difícil situação.

A iniciativa, chamada de Código Madeleine, traz uma lista de seis pontos para serem seguidos imediatamente no caso do sumiço de alguma criança (clique aqui para ver o resumo do guia). É um plano de ação dirigido a pais e a monitores de lazer de hotéis.

O plano foi desenvolvido com o apoio da Federação de Operadores de Turismo da Grã-Bretanha, e segue o exemplo do Código Adam, lançado nos Estados Unidos após o desaparecimento do menino Adam Walsh, de seis anos de idade, seqüestrado e morto no início dos anos 80 na Flórida.

O objetivo do Código Madeleine é ativar um sistema que garanta a segurança do local do desaparecimento, criando um processo sistemático de busca imediata, impedindo que a criança seja levada para longe.

"Esperamos que todas as famílias sigam essas instruções e consigam manter a segurança dos seus filhos", disse, Gerry McCann, o pai de Madeleine.

Os seis pontos do Código Madeleine são:

1- Fornecer imediatamente uma fotografia da criança à gerência do hotel (loja, parque ou restaurante) em que a criança estava antes do desaparecimento, juntamente com uma descrição detalhada de seu aspecto físico. A gerência deve dar apoio imediato à busca inicial e apoiar os pais no contato com a polícia local.

2 - Espalhar a informação do desaparecimento, implementando o processo de circulação da fotografia e da descrição da criança num âmbito mais amplo do local do sumiço.

3 - Funcionários do hotel e de empresas parceiras devem ajudar a fazer uma busca imediata na região do desaparecimento, além de monitorar todas as entradas e saídas do local.

4 - A busca inicial deve levar até dez minutos antes de os pais acionarem a polícia, com apoio da gerência do hotel.

5 - O suposto local do crime, de onde a criança foi levada, deve ser isolado e ficar livre de contaminação até a chegada da polícia.

6 - Se a criança for encontrada acompanhada por alguém que não seja um dos pais ou o responsável legal por ela, esta pessoa deve ser mantida no local até a chegada da polícia, a não ser que isso ponha a segurança das pessoas em risco.

Mudança de endereço

Na última quinta-feira (9), os pais de Madeleine deixaram de freqüentar o complexo turístico em que estavam no momento do desaparecimento de Madeleine e que continuavam usando até o início deste mês como creche para seus filhos gêmeos.

Num comunicado divulgado na noite da quarta-feira (8), os pais de Madeleine se diziam "preocupados com o impacto negativo" que sua presença, e a de centenas de jornalistas de todo o mundo, poderia causar às famílias em férias no hotel e aos residentes locais.

Os dois já haviam deixado de dormir no local desde julho. Agora eles estão hospedados numa casa que fica a 10 quilômetros do hotel.

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