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Uma baleia orca recém-nascida, que foi achada sangrando em uma praia mexicana, é o centro de uma controvérsia internacional entre os que querem que o animal permaneça no país e os que apóiam seu envio a um parque aquático nos Estados Unidos.

Funcionários de um aquário mexicano têm alimentado "Pascuala" noite e dia através de um tubo desde que a encontraram, em uma praia de um povoado pesqueiro, na costa do pacífico, em abril.

Pascuala, que com um mês de idade pesa 183 quilos, está se recuperando, mas, se sobreviver, os donos do aquário querem mandá-la para o parque aquático Sea World, em San Diego, no Estado norte-americano da Califórnia.

Seus tratadores dizem que o México não possui tanques suficientemente grandes para quando a baleia crescer, e que ela morrerá se voltar ao mar ou se for mantida em um aquário muito pequeno.

Mas alguns ambientalistas se opõe que Pascuala seja transferida para o Sea World, pois dizem que poderia estabelecer um precedente para que traficantes de animais vendam mais orcas no exterior.

"Nos machuca muito que esse animal possa morrer, mas seria necessário aceitar a lei para que não se abra um precedente", disse Alejandro Rivera, do Greenpeace no México.

A agência ambiental mexicana bloqueou a transferência até agora, com o argumento de que a fauna mexicana não pode ser exportada.

O Sea World disse que ficaria feliz em aceitar o pequeno animal, o qual poderia ser colocado junto a outras sete orcas cativas, que vivem em um tanque de 26,5 milhões de litros de água e são parte de um espetáculo para milhares de visitantes.

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