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Google está sendo acusado de fazer acordo com Facebook para dominar mercado de publicidade online| Foto: DENIS CHARLET/AFP

Texas e outros nove estados americanos estão processando o Google, acusando a gigante dos buscadores de estabelecer um acordo com o Facebook, a fim de dominar o mercado de publicidade online. As duas companhias são os maiores players do setor.

De acordo com o processo movido pela Procuradoria-geral do Texas, quando em 2017 o Facebook se tornou um grande rival do Google na publicidade online, a empresa do grupo Alphabet propôs um acordo no qual o Facebook reduziria sua competitividade em troca de um tratamento especial nos leilões de anúncios administrados pelo Google.

"O Google ofereceu vantagens de informação ao Facebook, vantagens de velocidade e outras privilégios, em detrimento de outros participantes do leilão", disseram os estados no processo. "O acordo alocou uma parte dos leilões de publicadores para o Facebook, subvertendo a operação livre de oferta e demanda".

A acusação se soma a um outro processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA contra o Google, que alega que a empresa fez acordos com a Apple para garantir o domínio do mercado de buscadores. O Facebook também enfrenta um processo separado, apresentado no início de dezembro, em que é acusado de abusar de seu domínio no mercado digital e se envolver em comportamento anticompetitivo. Autoridades americanas querem tirar o Instagram e o WhatsApp do controle do Facebook.

O que dizem as empresas

O Google negou envolvimento em qualquer comportamento anticompetitivo, dizendo que as acusações do procurador-geral do Texas não têm mérito. "Investimos em serviços de tecnologia de publicidade de última geração que ajudam as empresas e beneficiam os consumidores", disse um porta-voz do Google na quarta-feira. "Nós nos defenderemos fortemente de reivindicações infundadas no tribunal".

O Facebook não comentou a ação movida pelos dez estados. Ao referir-se sobre o outro processo do governo americano, que busca dividir a companhia, o Facebook disse que a própria Comissão Federal de Comércio, agência do governo americano que agora está processando a rede social, liberou as aquisições do Instagram e do WhatsApp anos atrás.

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