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Foto do dissidente cubano  Wilmar Villar, que morreu durante uma greve de fome | AFP PHOTO/UNION PATRIOTICA DE CUBA
Foto do dissidente cubano Wilmar Villar, que morreu durante uma greve de fome| Foto: AFP PHOTO/UNION PATRIOTICA DE CUBA

Um dissidente cubano preso morreu após uma greve de fome de 50 dias, para protestar contra sua prisão pelo regime comunista, disseram ativistas pelos direitos humanos. Wilmar Villar, de 31 anos, morreu às 18h45 (hora local) da quinta-feira, enquanto protestava contra uma sentença de quatro anos recebida em novembro, afirmou o ativista da oposição Elizardo Sánchez.

Sánchez, que lidera o banido, porém tolerado, Comitê Cubano pelos Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse que Villar passou vários dias em "condição crítica" em um hospital no sudeste da ilha caribenha.

"O governo cubano tem completa responsabilidade moral, política e legal pela morte de Wilmar, porque ele estava sob custódia das autoridades", disse Sánchez, qualificando a morte como "evitável".

Autoridades cubanas não comentaram o caso. Um blogueiro oficial, Yohandry, disse que a morte ocorreu por "falência múltipla de órgãos, devido a septicemia generalizada". Villar era membro da União Patriótica de Cuba, grupo de oposição que atua no leste da ilha, segundo Sánchez.

Pai de dois filhos, Villar foi condenado por "desobediência, resistência e agressão" e uniu-se aos cerca de 60 prisioneiros políticos que são mantidos em Cuba, segundo o grupo de Sánchez.

Em fevereiro de 2010, o ativista Orlando Zapata morreu após uma greve de fome de 85 dias. Zapata era considerado um "criminoso comum" por autoridades cubanas. Ele havia recebido inicialmente uma pena de três anos, ampliada depois para mais 25 anos.

O governo do presidente Raúl Castro nega manter qualquer preso político e considera os ativistas de oposição presos "mercenários" apoiados pelos EUA. As informações são da Dow Jones.

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