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A vice-presidente-executiva da ditadura na Venezuela, Delcy Rodríguez, disse ter esperança de que seja o primeiro passo para a eliminação total das restrições
A vice-presidente-executiva da ditadura na Venezuela, Delcy Rodríguez, disse ter esperança de que seja o primeiro passo para a eliminação total das restrições| Foto: EFE/Rayner Peña R.

A vice-presidente-executiva da ditadura na Venezuela, Delcy Rodríguez, foi a primeira integrante do regime do país a se manifestar sobre a retirada de algumas sanções pelos Estados Unidos, admitindo ter esperança de que seja um passo para a eliminação total das restrições.

“A Venezuela aspira que estas decisões dos Estados Unidos da América iniciem o caminho para o levantamento absoluto das sanções ilícitas que afetam todo nosso povo”, escreveu no Twitter a integrante do Executivo liderado pelo ditador Nicolás Maduro.

Segundo a vice-presidente-executiva, o governo verificou e confirmou as notícias veiculadas pela imprensa, de que os EUA levantarão algumas das sanções impostas, entre elas, a proibição de que a companhia petrolífera americana Chevron negocie com a estatal venezuelana PDVSA.

“Quero esclarecer que o governo [americano] está fazendo isso em resposta às conversas que estão ocorrendo entre o regime e o governo interino [da Venezuela, liderado por Juan Guaidó]”, afirmou por teleconferência a jornalistas um alto funcionário da Casa Branca, que pediu anonimato.

As conversas que a oposição venezuelana - agrupada sob o nome de Plataforma Unitária - e o regime de Maduro realizavam na Cidade do México foram suspensas em outubro do ano passado, após a extradição de um suposto testa de ferro do ditador venezuelano, Alex Saab, de Cabo Verde para os Estados Unidos.

Ao suspender a proibição de negociações entre a Chevron e a PDVSA, o governo americano permite que ambas as empresas “conversem”, mas em nenhum caso que explorem ou comercializem o petróleo bruto venezuelano, portanto não significará “qualquer aumento nas receitas do regime”, disse o funcionário do governo americano.

A fonte também argumentou que o anúncio não tem ligação com a controvérsia sobre o anúncio do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, de que ele não vai participar da Cúpula das Américas, em junho, em Los Angeles, se os EUA não convidarem Cuba, Nicarágua e Venezuela para o encontro.

Na segunda-feira (16), o governo Biden anunciou outra mudança de posição sobre um desses três países, permitindo o retorno de todos os voos comerciais entre o país e Cuba, muitos dos quais haviam sido suspensos durante o mandato de Donald Trump (2017-2021).

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