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Candidato do Vox para primeiro-ministro espanhol, Santiago Abascal
Candidato do Vox para primeiro-ministro espanhol, Santiago Abascal| Foto: OSCAR DEL POZO/AFP

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do atual primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, foi a legenda mais votada nas eleições nacionais deste domingo (10), embora sem possibilidades claras de formar um governo e com um novo adversário cada vez mais forte: o partido nacionalista Vox, que se tornou a terceira força política do país.

Com 99,98% das urnas apuradas, o PSOE conquistava 120 assentos no Parlamento, três a menos do que nas eleições de 28 de abril. Já o partido Podemos, de esquerda, liderado por Pablo Iglesias, obteve 35 assentos, uma queda em relação aos 42 da legislatura anterior.

Sánchez, que foi o último dos candidatos a aparecer durante a noite eleitoral, pediu "generosidade e responsabilidade" aos demais partidos para "desbloquear a situação política da Espanha".

Na direita, o principal partido da oposição, o conservador Partido Popular (PP), se recuperou do fracasso das eleições de abril e obteve 88 representantes no Congresso. "A Espanha não pode esperar mais", disse o candidato conservador Pablo Casado, que qualificou o resultado das eleições de ruins para a "governabilidade e futuro" do país europeu.

Mesmo com o apoio de seus aliados tradicionais, nem o PSOE nem o PP teriam os 176 assentos necessários para obter maioria absoluta na Congresso dos Deputados.

O grande vencedor da noite foi o Vox, o partido mais à direita do espectro parlamentar espanhol e que apenas sete meses depois de sua entrada no Congresso dos Deputados se apresenta como a terceira legenda mais votada, com 52 assentos, mais que o dobro dos 24 que obteve em abril.

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