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Última chance de McCain influenciar eleitorado norte-americano: audiência calculada em 60 milhões de pessoas ou mais | Carlos Barria / Reuters
Última chance de McCain influenciar eleitorado norte-americano: audiência calculada em 60 milhões de pessoas ou mais| Foto: Carlos Barria / Reuters

O candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, John McCain, tem uma última chance de confrontar seu rival do Partido Democrata, Barack Obama, nesta quarta-feira (14), dia em que os dois participam de um debate durante o qual o republicano espera dar novo ânimo a sua campanha.

Três semanas antes das eleições de 4 de novembro, o republicano vem ficando sem tempo e sem chances de reverter o momento favorável do democrata e mudar a cara da disputa pela Casa Branca, que parece pender para Obama.

O debate de 90 minutos a ser realizado na Universidade Hofstra em Hampstead (Nova York), a partir das 21h (22h em Brasília), será o terceiro e último debate entre os dois presidenciáveis e a última chance deles de atingir uma audiência calculada em 60 milhões de pessoas ou mais.

"Não tenho certeza sobre o debate de quarta-feira ser do tipo ou vai ou racha para McCain. Mas esse evento precisa ser o início de qualquer argumento final que o candidato pretenda fazer nesta disputa", afirmou Fergus Cullen, presidente do Partido Republicano em New Hampshire.

Obama abriu uma sólida vantagem em relação a McCain na disputa enquanto a crise econômica atual desvia a atenção do eleitorado para essa questão. Pesquisas mostram que os eleitores preferem o democrata quando se trata de comandar a economia norte-americana.

O republicano não conseguiu aproveitar os dois primeiros debates contra Obama, que foi considerado o vencedor deles, segundo enquetes realizadas após os encontros.

"Os dois primeiros debates presidenciais não deram muita chance para uma discussão", afirmou Cullen. "No entanto, muitas coisas mudaram em três semanas."

McCain vem tentando encontrar uma mensagem coerente enquanto a economia domina os eventos de campanha (o que incluiu os dois primeiros debates). A campanha de McCain criticou Obama na semana passada acusando-o de envolvimento com ex-radicais da década de 60.

Na segunda-feira, McCain abordou um novo tema, declarando-se um adversário aguerrido que lutaria até o último momento pelos votos dos norte-americanos. No dia seguinte, voltou a falar de economia e apresentou sugestões sobre cortar impostos para os idosos e medidas para responder à recente queda nos mercados de ações.

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