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O candidato presidencial republicano Mitt Romney pretende dar maior ênfase a alguns detalhes das suas propostas para a economia do país, agora que ele está entrando num período importante de sua campanha e está tentando tirar a pequena vantagem que o presidente Barack Obama conseguiu nas pesquisas.

O desafio de Romney será manter-se próximo nas pesquisas até que a campanha entre na sua fase final, no mês que vem, quando ele e Obama se encontrarão, no dia 3 de outubro, para o primeiro dos três debates presidenciais que vão dominar as últimas semanas anteriores à eleição de 6 de novembro.

Numa corrida definida pela fraqueza da economia dos EUA, Romney precisa convencer os eleitores que eles podem confiar nele, enquanto a campanha de Obama tenta levantar dúvidas sobre o que ele vem propondo para a economia do país, como por exemplo, que programas do governo ele pretende cortar e como ele pretende arcar com uma redução geral de 20 por cento nos impostos.

Por isso, os assessores de Romney dizem que o ex-governador de Massachusetts pretende falar sobre os pormenores de cada um dos cinco pontos principais do seu plano econômico: aumento da produção de energia e comércio, melhorias na educação, cortes nos gastos do governo e ajudar as pequenas empresas, entre outras coisas, reduzindo a regulação.

"Na segunda-feira vamos começar a trabalhar em cima de cada um dos aspectos do plano de Romney para uma classe média mais forte," disse um assessor de Romney.

Na segunda e terça-feira Romney vai falar sobre a pesada dívida de 16 trilhões de dólares dos EUA, sobre o papel que Obama teve em torná-la maior e nas formas de reduzi-la, disse um assessor de campanha sênior.

Romney tem insistido nos cinco temas como parte de seu discurso de campanha, mas tem sido pressionado por alguns conservadores a fornecer mais detalhes sobre seus planos econômicos, em vez de simplesmente fazer campanha baseado na economia em dificuldades e culpar Obama pela taxa de desemprego de 8,1 por cento no país.

O assessor de Romney, que falou sob a condição de anonimato, disse que os planos de Romney para esta semana não seriam uma reação às críticas.

Ao contrário, é mais uma resposta ao desejo dos eleitores para que ambos os lados falem mais detalhadamente sobre seus planos. O assessor observou que Obama também tem enfrentado perguntas sobre o que ele faria em um segundo mandato.

Uma série de novas pesquisas com os eleitores americanos mostrou que Obama conseguiu um aumento considerável do apoio dos eleitores depois da Convenção Nacional Democrata, no começo do mês, depois de estar empatado com Romney durante meses.

A mais recente pesquisa Gallup publicada no domingo, entretanto, mostrou que a liderança de Obama está diminuindo ligeiramente, com 48 por cento para o presidente, contra 45 por cento para Romney.

Os assessores de Romney acham que a corrida continua tão apertada quanto antes e que a vantagem que Obama conseguiu depois da convenção vai desaparecer.

"Nós nos sentimos muito bem," disse o assessor. "Só precisamos continuar a fortalecer a nossa batalha."

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