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Imagem do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko feita pela sonda Rosetta | European Space Agency
Imagem do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko feita pela sonda Rosetta| Foto: European Space Agency

Resultados iniciais da espaçonave europeia Rosetta desafiam uma teoria sustentada durante muito tempo segundo a qual os cometas trouxeram água à Terra primitiva, mostrou um estudo divulgado nesta quarta-feira (10).

As análises químicas da água oriunda do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que a Rosetta orbita desde agosto, revelam que tem três vezes mais deutério - uma variação atômica do hidrogênio comum - do que o hidrogênio em moléculas de água na Terra, disse a cientista Kathrin Altwegg, da Universidade de Berna e parte da missão Rosetta.

A água é composta de dois átomos de hidrogênio ligados por um átomo de oxigênio. Na Terra, três em cada 10 mil moléculas de água tem o deutério, pesado isótopo de hidrogênio.

A menos que o 67P seja muito incomum, Altwegg afirmou que a descoberta elimina os cometas como a fonte de água da Terra e provavelmente de seus elementos orgânicos também. Tanto a água quanto os compostos de carbono foram necessários para a vida evoluir.

As descobertas fazem dos asteroides as prováveis fontes de água da Terra, embora seja provável que os miniplanetas que bombardearam a Terra jovem tivessem pouca semelhança com os corpos secos e rochosos que circundam o sol para além de Marte atualmente.

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