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Um consultor dos EUA que negociou a libertação de dezenas de vítimas de seqüestro na América Latina foi seqüestrado no México, disseram nesta segunda-feira (15) as autoridades e a consultoria ASI Global, onde a vítima trabalha.

O crime aconteceu nesta quarta-feira passada em frente a um restaurante de Saltillo, cidade industrial relativamente pacata no Estado de Coahuila (México). Felix Batista, de origem cubana e radicado em Miami, teria sido capturado quando deixou o restaurante para atender o celular, segundo a imprensa local.

A embaixada dos EUA no México disse estar investigando e evitou fazer comentários.

Uma fonte da procuradoria estadual de Coahuila disse que Batista pode ter sido vítima "do crime organizado, numa tentativa de mostrar seu poder". "Saltillo não é um reduto do sequestro", acrescentou a fonte.

A ASI Global, com sede em Houston, negou relatos da imprensa mexicana de que Batista seria um ex-agente do FBI. A consultoria disse que ele fazia uma viagem particular a Coahuila, que fica perto do Texas, para dar seminários sobre segurança.

Charlie LeBlanc, presidente da consultoria, disse ter pedido ajuda do FBI e das autoridades mexicanas.

Centenas de pessoas são seqüestradas por ano no México, e o número aumentou muito porque as gangues do narcotráfico, acuadas pela repressão policial-militar, buscam novas fontes de rendimento.

Parlamentares de Coahuila apresentaram na semana passada um projeto de emenda constitucional que institui a pena de morte para os traficantes que matarem suas vítimas.

Mais de 5.300 pessoas já morreram neste ano por causa da violência provocada pelo narcotráfico no México, o que inclui disputas entre quadrilhas e confrontos entre bandidos e forças de segurança.

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