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“Você é um cidadão dos E.U.A?"

Somente em uma América autodestrutiva e com a soberania sendo erodida é que a ideia de perguntar se as pessoas que vivem nos Estados Unidos são cidadãos americanos para o censo americano é uma questão controversa.

Na terça-feira (23), a Suprema Corte dos EUA ouviu argumentos sobre se o governo Trump pode incluir uma questão sobre cidadania no questionário do censo 2020. Graças a Deus, a maioria conservadora indicou apoio para permitir que isso aconteça. Já existe essa pergunta no Questionário de Comunidades Americanas administrado pelo Escritório do Censo. Essa pergunta esteve em questionários longos enviados a uma amostra de domicílios em 2000. E foi perguntada regularmente em formulários de recenseamentos históricos de 1820 a 1950.

Mas vivemos em uma era Trump transloucada, então agora é equivalente a um crime internacional contra os direitos humanos perguntar a alguém sobre o seu status de cidadania a qualquer momento e por qualquer motivo. Que os céus nos proíbam de incomodar os não-cidadãos legais ou imigrantes ilegais com uma pergunta!

Ativistas das fronteiras abertas, advogados de imigração esquerdistas, e radicais da política de identidade explodiram:

– O ex-procurador-geral de Obama, Eric Holder, condenou a “ação inconstitucional e irresponsável” para “suprimir a contagem em comunidades minoritárias”.

– O Comitê de Campanha Legislativa Democrata se enraiveceu com o “golpe político que atinge injustamente as comunidades de imigrantes em todo o nosso país em uma tentativa de silenciar os imigrantes e beneficiar os republicanos”.

– A atriz e histriônica defensora da justiça social Alyssa Milano chamou isso de um “ataque às comunidades de imigrantes e à nossa própria democracia”.

– Jorge Luis Vasquez Jr., da LatinoJustice, organização financiada pela Fundação Open Society de George Soros, reclamou que uma pergunta sobre cidadania “prejudicaria toda a nossa vida cotidiana por décadas”.

– Kristen Clarke, presidente do Comitê dos Advogados pelos Direitos Civis Sob a Lei, outra organização financiada por Soros, que abriu um processo por causa da questão da cidadania, criticou o “esquema para sequestrar o censo de 2020”.

– O grupo de lobby Asiático-Americanos Promovendo a Justiça, financiado por Soros, condenou Trump como sendo “racial e politicamente motivado”.

Vamos todos respirar profundamente e nos firmar na realidade. É a esquerda radical, em grande parte alimentada pelo dinheiro de Soros, que sequestrou o censo americano, e não o presidente Donald Trump. O lema "Nenhum Imigrante Ilegal Deixado para Trás" é crucial para sua estratégia. Por quê?

Lembre-se: O Censo é usado para dividir assentos na Câmara como uma proporção de sua população com base na contagem de representantes. A redistribuição do poder se estende às eleições presidenciais porque o Colégio Eleitoral está atrelado ao tamanho das delegações do Congresso. Mais pessoas equivalem a mais assentos. Mais imigrantes ilegais equivalem a mais poder. De fato, o Centro de Estudos de Imigração determinou que no ciclo eleitoral de 2000, a presença de não-cidadãos (imigrantes ilegais, visitantes temporários e portadores de Green Card) fez com que nove assentos na Câmara trocasse de mãos. A Califórnia acrescentou seis lugares que, de outra forma, não teria. Texas, Nova York e Flórida ganharam um assento cada. Indiana, Michigan, Mississippi, Oklahoma, Pensilvânia e Wisconsin perderam um assento cadda. Montana, Kentucky e Utah falharam em conseguir um assento que de outra forma teriam ganho.

Nossos antepassados fundadores explicitamente advertiram contra os perigos dos estrangeiros manipularem a representatividade ao sobrecarregar o país. O estudioso da imigração e autor Daniel Horowitz aponta para advertência profética do ministro da Suprema Corte Joseph Story: “Se os estrangeiros puderem ser admitidos indiscriminadamente para gozar de todos os direitos dos cidadãos à vontade de um único estado, a União pode ser ameaçada por um influxo de estrangeiros, hostis às suas instituições, que ignoram os seus poderes e que são incapazes de estimar devidamente os seus privilégios”.

O estadista Roger Sherman também enfatizou a necessidade de “se defender de um modo impróprio de naturalização” ao adotar “termos mais fáceis”.

Tarde demais. Diversas anistias a imigrantes ilegais, somadas à imensa imigração legal, à falha em deportar aqueles que permanecem após a permissão do visto e a metástase de políticas de santuário, cobraram seu preço. Além disso, a nossa contagem decenal mandatada constitucionalmente tornou-se um programa de pleno emprego para grupos de interesse progressista ideologicamente orientados, que se aproveitam do processo de recenseamento para reformular o cenário eleitoral. Durante o último censo durante o governo do presidente Barack Obama, com US$ 300 bilhões em financiamento federal em jogo, grupos de justiça social, da ACORN, financiada pelo Soros, ao Voto Latino, financiado pelo Soros, e ao SEIU, aliado a Soros, foram convocados para contar a população e ajudar os não-cidadãos a se sentirem "seguros".

O tragadouro do Censo tornou-se uma campanha nacional para alcançar futuros eleitores democratas subsidiada por impostos. As operações de Soros, juntamente com outras 77 fundações progressistas, investiram US$ 30 milhões para fazer com que os imigrantes ilegais sejam contabilizados. Os donatários e parceiros da Open Society Institute que querem cooptar o Censo para ganhos democráticos incluem a Coalizão do Sul pela Justiça Social, Centro de Trabalhadores de Miami, Fundo de Educação e Defesa Legal Mexicano-Americana, Southwest Workers Union, New York Community Trust, Fundação New York, Centro para o Progresso Americano, People for the American Way e a Iniciativa de Recenseamento dos Financiadores. Um documento interno do conselho recentemente divulgado revelou que a rede Soros coordenou esforços nos últimos quatro anos para “influenciar as dotações para o Escritório do Censo” e acrescentar novas categorias raciais e étnicas.

O Escritório do Censo precisará de 500.000 trabalhadores temporários para conduzir a contagem no que já será um ano eleitoral hiperpolarizado. Independentemente da decisão da Suprema Corte sobre a questão da cidadania, o governo Trump deve garantir que a Open Borders Inc. não coopte o corpo de recenseadores. Como o SorosWorld bem entende:

O poder não reside apenas em quem está sendo contado, mas em quem está fazendo a contagem.

©2019 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês

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