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O réu John Errol Ferguson, condenado à morte por oito assassinatos e portador de esquizofrenia, foi executado nesta segunda-feira (5) com uma injeção letal na Flórida após 35 anos no corredor da morte e de vários adiamentos judiciais.

Segundo o Departamento de Prisões, Errol Ferguson, de 65 anos, morreu na prisão estadual de Raiford, no norte da Flórida, depois que a Suprema Corte negou a última moção apresentada por seus advogados para anular a execução.

Sobre Ferguson pesavam oito penas de morte, cinco prisões perpétuas, duas penas a 30 anos de detenção, quatro a 15 anos e uma a cinco anos.

O réu estava condenado pelo assassinato de seis pessoas em Carol City em julho de 1977 e de outras duas em 1978 em Hialeah, duas cidades no sul da Flórida.

A execução de Errol Ferguson tinha sido adiada em duas ocasiões depois que sua defesa recorreu ao Tribunal Supremo por considerar que a doença de esquizofrenia paranoica impossibilitava a pena máxima.

Os advogados de Errol defendiam que a Suprema Corte dos EUA estabeleceu em 1986 que é inconstitucional executar um réu que não tenha capacidade para entender sua sentença.

No entanto, em 2012 um grupo de psiquiatras avaliou o réu a pedido da defesa e determinou que, ainda quando o prisioneiro acredita que é o "príncipe de Deus" e que ressuscitará, também entende que será executado e os motivos pelos quais foi condenado a morrer.

O estado da Flórida executou 77 pessoas desde que se restabeleceu a pena de morte em 1976, segundo o Departamento de Prisões.

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