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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, vai anunciar nesta terça-feira uma contribuição de mais de 50 milhões de dólares para a distribuição de fogareiros não poluentes nos países em desenvolvimento, a fim de reduzir as mortes por inalação de fumaça e a emissão global de gases do efeito estufa.

A verba, a ser distribuída durante cinco anos, é parte da Aliança Global para os Fogareiros Limpos.

Especialistas estimam que 1,9 milhão de pessoas, a maioria mulheres e crianças, morram anualmente devido à inalação de fumaça desses fogareiros, um problema cujo impacto é comparável ao da malária e da falta de água potável nos países mais pobres.

Os fogareiros, muitas vezes improvisados com pedras dentro de moradias diminutas, causam vários problemas de saúde, inclusive câncer de pulmão, e emitem dois gases ligados à mudança climática global - dióxido de carbono e metano, além da fuligem do carvão.

Além dos EUA, participam da iniciativa também Alemanha, Peru, Noruega, ONU, Organização Mundial da Saúde e patrocinadores privados, como Morgan Stanley e Shell, entre outros.

Fogareiros mais eficientes podem ser adquiridos por valores de 10 a 100 dólares, segundo uma fonte oficial do governo dos EUA, que falou sob anonimato antes do anúncio oficial da verba.

O problema dos fogareiros é mais disseminado no sul da Ásia (especialmente a Índia) e na África Subsaariana.

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