• Carregando...

O ataque contra o Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, no leste da Líbia, foi um ato "terrorista" disse nesta quinta-feira (20) o diretor do Centro Nacional Antiterrorismo (Nctc, pela sigla em inglês), Matthew Olsen. Em depoimento a uma comissão do Senado americano, Olsen disse que "quatro cidadãos norte-americanos foram assassinados no decorrer de um ataque terrorista contra" o consulado. Segundo ele, o ataque foi um "atentado feito de maneira oportunista".

O Nctc é o órgão governamental dos EUA, formado em parte por especialistas da Agência Central de Inteligência (CIA, pela sigla em inglês), pelo FBI, polícia federal americana, e pelo Pentágono, que combate o terrorismo.

Até agora, o governo dos EUA declarava que o ataque ao consulado de Benghazi, na noite de 11 de setembro e no qual foram mortos quatro diplomatas, entre eles o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, havia sido um ato descontrolado em protesto contra o filme "A Inocência dos Muçulmanos". As informações são da Agência Ansa.

Alvo

O embaixador Chris Stevens havia afirmado que seu nome estava em uma lista de alvos da Al Qaeda, informou nesta quinta-feira a emissora "CNN". De acordo com uma fonte próxima ao diplomata e citada pela emissora, Stevens, que faleceu junto com o funcionário Sean Smith e os ex-militares Tyrone Woods e Glen Doherty, também já havia manifestado sua preocupação com as constantes ameaças recebidas em Benghazi.

Além disso, o embaixador advertia constantemente sobre o risco da crescente presença da Al Qaeda e do radicalismo islâmico na Líbia após a queda do regime de Muammar Kadafi. No entanto, a secretária de Estado Hillary Clinton evitou confirmar essa informação.

"Não tenho absolutamente nenhuma informação ou razão para crer que haja base para pensar isso", disse Hillary a jornalistas após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Indonésia, Marty Natalegawa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]