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Frasco da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech em centro de vacinação em Santo Domingo, República Dominicana, 12 de junho
Frasco da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech| Foto: EFE/Orlando Barría

Os Estados Unidos doarão mais de 14 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para uma série de países da América Latina e do Caribe, entre eles o Brasil, segundo anunciou nesta segunda-feira a Casa Branca.

Essas doses fazem parte das 80 milhões de vacinas que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu distribuir a outros países antes do final de junho, uma meta que a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reconheceu hoje que pode não ser cumprida. "Temos muitas doses para compartilhar com o mundo, mas este é um desafio logístico hercúleo", destacou Psaki em sua entrevista coletiva diária.

Das 80 milhões prometidas por Biden, 25 milhões começaram a ser entregues no início deste mês, restando outros 55 milhões a serem alocadas, que serão distribuídas "o mais rápido possível", segundo frisou Psaki, sem oferecer um cronograma específico.

De acordo com o comunicado de hoje da Casa Branca, cerca de 41 milhões das doses pendentes serão distribuídas por meio do Covax e, dessas, cerca de 14 milhões irão para a América Latina e o Caribe.

Especificamente, as vacinas chegarão a Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Haiti e outros países da Comunidade do Caribe (Caricom).

O Covax canalizará outras 10 milhões de doses doadas pelos EUA para países africanos selecionados com a ajuda da União Africana; enquanto outras 16 milhões chegarão a várias nações da Ásia, incluindo Índia, Paquistão, Afeganistão, Tailândia, Indonésia, Malásia, Vietnã, Filipinas e Camboja.

Os Estados Unidos reservaram mais 14 milhões de doses - 25% do total das 55 milhões pendentes de distribuição - para entregá-las diretamente aos países aliados ou que precisam delas, de acordo com a Casa Branca.

Vários países da América e do Caribe também se beneficiarão dessas entregas diretas, incluindo Colômbia, Argentina, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Haiti e outras nações da Caricom.

O gabinete de Biden não especificou quantas doses de entrega direta irão para cada um desses países, e a lista dos beneficiados dessas 14 milhões de vacinas também inclui 22 territórios na Ásia, África, Oriente Médio e Europa Oriental.

No início deste mês, a Casa Branca anunciou a entrega de mais 25 milhões de doses prometidas por Biden, das quais seis milhões foram para América Latina e Caribe, sete milhões para a Ásia, cinco milhões para a África e mais de seis milhões para outros parceiros dos EUA em todo o mundo.

Dessa forma, o continente americano receberá no total mais de 20 milhões das 80 milhões de doses anunciadas por Biden, entre as canalizadas pelo Covax e as entregues diretamente aos países da região.

As vacinas compartilhadas fazem parte das aprovadas para uso interno nos Estados Unidos - da Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson - e se somam às outras 60 milhões de doses que Washington já doou em maio da AstraZeneca, que ainda não recebeu o sinal verde das agências reguladoras americanas.

Além dessas duas grandes doações, Biden revelou na semana passada na cúpula do G7 que os EUA compraram 500 milhões de vacinas adicionais da Pfizer que serão entregues a quase 100 países nos próximos dois anos.

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