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Agências de inteligência britânica e americana tinham uma lista de mil alvos de vigilância, que incluiu edifícios do governo alemão em Berlim e no exterior, o escritório do primeiro-ministro de Israel, chefes de instituições que prestam ajuda humanitária e financeira à África e membros da União Europeia, informou o jornal "The Guardian" nesta sexta-feira.

Documentos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden mostram que o serviço de espionagem britânico GCHQ, em colaboração com a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, da sigla em inglês), monitorou o programa de desenvolvimento das Nações Unidas, a Unicef e o Médicos do Mundo, uma organização francesa que fornece médicos voluntários para áreas de conflito.

O chefe da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) também aparece nos documentos, juntamente com as mensagens de texto que ele enviou a colegas. Outro alvo de vigilância é o vice-presidente da Comissão Europeia, o espanhol Joaquín Almunia.

As últimas revelações se somam a conflitos diplomáticos embaraçosos que Washington tem vivido desde junho passado, quando Edward Snowden vazou documentos revelando os programas de espionagem dos EUA a chefes de Estado e milhões de cidadãos em todo o mundo. Um dos episódios mais controversos foi a revelação de que a NSA teria espionado o celular da chanceler alemã, Angela Merkel.

Um documento da GCHQ, datado de janeiro de 2009, mostra que as agências obtiveram informações a partir do endereço de e-mail do então premier israelense, Ehud Olmert, do partido Kadima. Três outros alvos israelenses aparecem nos documentos da agência britânica. A documentação inclui um outro endereço de e-mail usado para enviar mensagens entre o então ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, e seu chefe de gabinete, Yoni Koren.

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