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Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em reunião sobre situação entre Ucrânia e Rússia, na sede das ONU, em Nova York
Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em reunião sobre situação entre Ucrânia e Rússia, na sede das ONU, em Nova York, no mês de janeiro| Foto: EFE/EPA/JASON SZENES

Os Estados Unidos decidiram expulsar do país um funcionário russo que trabalha para as Nações Unidas e a quem acusam de agir como "agente de inteligência" para Moscou.
"Em 28 de fevereiro, os Estados Unidos iniciaram o processo para exigir a saída de um agente de inteligência russo que trabalha nas Nações Unidas e que abusou de seus privilégios", disse nesta terça-feira (1) um porta-voz da missão americana nas Nações Unidas à Agência EFE.
A própria ONU confirmou, momentos depois, que os EUA a haviam informado na segunda-feira (28) sobre esta decisão.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou que a pessoa expulsa, cuja identidade se recusou a revelar, trabalha na Secretaria Geral e terá que deixar seu posto no próximo dia 14.
Ele disse que a ONU "lamenta estar nesta situação" e mantém contato com os Estados Unidos sobre o assunto.
A ação dos EUA ocorreu um dia depois de o país anunciar que havia declarado 12 diplomatas da missão russa na ONU como persona non grata e acusá-las de realizar "espionagem", além de ter dado prazo até 7 de março para que deixem o país.
Segundo um comunicado do governo dos EUA, os 12 são "agentes de inteligência" que "abusaram de seus privilégios de residência nos EUA ao se envolverem em atividades de espionagem que são prejudiciais" para a segurança nacional.
"Esta ação está em andamento há vários meses", disse a porta-voz dos EUA, Olivia Dalton, alegando que os casos não estão relacionados com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

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