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Os Estados Unidos exigiram nesta quinta-feira que os rebeldes do ex-vice-presidente Riek Machar assinem o fim das hostilidades no Sudão do Sul, sem condicionar o assunto à libertação dos presos políticos, mas pediu que o presidente do país, Salva Kiir, os deixe sob a custódia dos mediadores do conflito.

"A contínua insistência do líder rebelde Riek Machar na libertação dos detidos como condição prévia para o fim das hostilidades é inaceitável", afirmou nesta sexta-feira (10) a Conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, em comunicado.

Susan exigiu que as duas partes do conflito assinassem o fim das hostilidades sem impor condições, já que, explicou, os próprios detidos expressaram aos mediadores seu desejo de que sua situação não seja um impedimento para o fim da violência.

O pedido de Susan chegou depois que as negociações de paz entre o governo do Sudão do Sul e os rebeldes em Adis-Abeba ficassem estagnadas na última terça-feira pela recusa do Executivo em libertar os presos políticos, que são acusados de motim.

O governo dos EUA disse hoje estar "decepcionado" ao constatar que os presos ainda não foram libertados. Com isso, exigiu que o governo pusesse os detidos "imediatamente" sob a custódia da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad), o bloco regional mediador da África Oriental na crise do Sudão do Sul.

"Esta crise deve terminar através das negociações para impedir um conflito perigoso que nem o povo do Sudão do Sul, nem a região, nem a comunidade internacional podem permitir", concluiu Susan Rice.

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