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Obama: medida é fruto de precaução e não significa interesse de militarizar fronteira | Mandel Ngan/AFP
Obama: medida é fruto de precaução e não significa interesse de militarizar fronteira| Foto: Mandel Ngan/AFP

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelou ontem que analisa o envio de tropas à fronteira com o México para prevenir um eventual aumento da violência ligada ao narcotráfico em seu país. "Vamos estudar a possibilidade de enviar a Guarda Nacional" à fronteira, declarou Obama durante uma entrevista concedida a 14 jornais regionais. A violência ligada ao narcotráfico, que já provocou a morte de mais de 5.300 mexicanos em 2008 e cerca de mil desde o início deste ano, ainda não exige uma "militarização" da região, ressaltou Obama.

"A fronteira com o México é extensa, e não estou interessado em militarizá-la", explicou. No mês passado, o governador do Texas, Rick Perry, pediu ao presidente que enviasse mil soldados à fronteira "como medida de precaução". Obama afirmou acompanhar com atenção os graves acontecimentos no país vizinho. Em 12 de janeiro, uma semana antes de assumir a presidência, ele recebeu seu colega mexicano, Felipe Calderon, para conversar sobre o assunto. "O presidente não acredita que os problemas na fronteira possam ser resolvidos no longo prazo pela militarização", declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. Obama afirmou que apresentará, "dentro de alguns meses", uma estratégia global para diminuir o consumo de drogas nos Estados Unidos e o fluxo de armas para o México.

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