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Os Estados Unidos suspenderam o visto de ingresso ao país do presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, entre outras autoridades, em uma medida que busca aumentar a pressão para o regresso ao poder do mandatário deposto, Manuel Zelaya.

Washington exerce pressão sobre o governo interino de Honduras pedindo o retorno de Zelaya, deposto em um golpe militar no dia 28 de junho, quando se preparava para realizar uma consulta popular para estabelecer a reeleição presidencial, proibida pela Constituição.

"Recebemos cartas do consulado dos Estados Unidos em Honduras dizendo que, pelas situações ocorridas em 28 de junho, nos suspenderam o visto. Por consequência, já não temos nem o visto diplomático, nem o visto de turismo", afirmou Micheletti em declarações à emissora local HRN.

Washington também cancelou vistos de entrada nos Estados Unidos do chanceler Carlos López Contreras, da vice-chanceler Martha Alvarado, e dos 15 magistrados da Suprema Corte, entre outras autoridades.

A medida também afeta um grupo de deputados e empresários, disse à Reuters a parlamentar Marcia Villeda, uma colaboradora de Micheletti.

Micheletti assegurou, no entanto, que não cederá às pressões de Washington, que já tinham suspendido a emissão de vistos a não imigrantes em Honduras e uma ajuda de cerca de 30 milhões de dólares.

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