O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou nesta quarta-feira (10) o embaixador dos Estados Unidos em La Paz "persona non grata". Ele acusou Philip Goldberg de incitar as divisões políticas em seu país e de promover o separatismo.
"Peço a nosso chanceler da República que envie ao embaixador (uma mensagem) fazendo conhecer a decisão do governo nacional e de seu presidente para que urgentemente retorne ao seu país", disse Morales em ato público no palácio presidencial, em La Paz.
Dois dias antes, Morales havia acusado a Embaixada de organizar grupos violentos de oposição e que, segundo sua opinião, já fugiram do controle dos governadores autonomistas.
"Tenho informações de algumas autoridades e personalidades, especialmente do departamento de Santa Cruz, de que há pessoas que trabalham para a Embaixada americana e organizam estes grupos", disse Morales no domingo, segundo a "ABI".
O embaixador negou as acusações.
Morales já havia acusado várias vezes a Embaixada americana na Bolívia de estar por trás de um suposto complô para desestabilizar seu governo junto com a oposição de direita, embora a própria representação e as autoridades de Washington sempre tenham negado.
- Explosão obriga corte de 10% do gás natural enviado ao Brasil
- Governo boliviano acusa oposição de tentar golpe de estado
- Opositores bolivianos fecham as fronteiras do departamento de Santa Cruz com o Brasil
- Brasil pede para Bolívia manter fronteira liberada
- Evo Morales troca ministros para conter crise
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião