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A ex-diretora da News International Rebekah Brooks negou nesta quarta-feira (5) as acusações de envolvimento nos grampos telefônicos do tabloide britânico News of the World, fechado em 2011. A publicação semanal fechou após o escândalo criado pela gravação ilegal de celebridades e vítimas de crimes.

Em depoimento no tribunal de Southwark, em Londres, Brooks se declarou inocente de cinco acusações contra ela, dentre elas conspiração para interceptar telefones, corrupção ativa e obstrução da Justiça. Ela comandou o The News of the World e o diário The Sun, ambos pertencentes à News International.

O período em que esteve à frente das publicações, entre 2000 e 2009, é o avaliado pela Justiça como o que houve grampos de telefones de mais de 800 pessoas, a maioria celebridades, políticos e membros da família real.

No entanto, o caso tomou maior repercussão com a revelação de uma escuta feita ao celular de uma jovem desaparecida em 2002, que foi noticiada pelo News of the World na época. Seis meses depois, a menina foi declarada morta.

O tabloide semanal foi fechado em julho de 2011, após 168 anos de existência. Diretora da News International desde 2009, ela renunciou ao comando do conglomerado, comandado pelo magnata australiano Rupert Murdoch.

A publicação e o The Sun também são acusados de terem subornado policiais e outros funcionários públicos em troca de reportagens exclusivas. Todos eles, que se encontram em liberdade sob fiança, negaram as acusações contra eles, pelas quais serão julgados antes do fim deste ano.

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