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Paul Whelan, ex-fuzileiro naval dos EUA, foi acusado de espionagem na Rússia| Foto: Kirill KUDRYAVTSEV/AFP

O ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan foi condenado a 16 anos de prisão na Rússia por espionagem, em uma decisão anunciada nesta segunda-feira (15) por um tribunal de Moscou. Whelan foi preso em um quarto de hotel na capital russa em dezembro 2018, em posse de um pendrive que, segundo agentes russos, continha segredos de Estado.

O caso estremeceu as relações entre Rússia e Estados Unidos. O embaixador dos EUA em Moscou, John Sullivan, disse nesta segunda-feira que o julgamento foi injusto e sem transparência, e que a condenação prejudicaria as relações Rússia-EUA. "Este julgamento secreto no qual nenhuma evidência foi produzida é uma violação flagrante dos direitos humanos e das normas legais internacionais", disse uma porta-voz da embaixada.

Whelan, que também tem nacionalidade britânica, canadense e irlandesa, se declarou inocente, afirmando que o caso foi armado contra ele. O ex-fuzileiro contou também que havia recebido o pendrive de um conhecido e que ele pensava que o dispositivo continha fotos de família.

A promotoria russa sustentou que Whelan detinha a patente de "pelo menos coronel" na Agência de Inteligência de Defesa dos EUA. Uma empresa de peças automotiva americana declarou que Whelan trabalhava como diretor de segurança global da companhia, sendo responsável pela segurança das instalações da empresa em Auburn Hills, Michigan e em outros locais da empresa em todo o mundo.

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