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O comando geral do exército da Síria disse nesta quarta-feira (21) que as acusações sobre o uso de armas químicas na periferia de Damasco são "categoricamente falsas" e fruto da propaganda da oposição.

"Todas as alegações sobre o uso de armas químicas são apenas uma tentativa desesperada de encobrir sua derrota no terreno e refletem seu estado de histeria e fracasso", afirmou as forças armadas em comunicado divulgado por meio da televisão estatal.

Segundo denunciou a opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS), pelo menos mil pessoas morreram nesta quarta em um suposto ataque com armas químicas em vários distritos da periferia de Damasco controlados pelos rebeldes.

No entanto, o exército sírio afirmou que as acusações fazem parte da "guerra suja midiática" e que "completará sua missão nacional de enfrentar o terrorismo para proteger o país e o povo".

O comando geral do exército pediu que os rebeldes se entreguem às autoridades "antes que seja tarde demais".

O Ministério das Relações Exteriores também reagiu às acusações e por meio de um comunicado afirmou que "o acordo de cooperação entre a Síria e a equipe de investigação da ONU parece que não satisfez os terroristas e os países que os apoiam".

O ministério disse que as acusações são "falsas e vazias" e que o governo "sempre declarou que não usará armas de destruição em massa, se elas existissem, contra seu povo".

"Estas mentiras eram previsíveis. Tentam distrair a equipe da ONU do cumprimento de sua missão", reclamou.

A missão da ONU entrou em 18 de agosto na Síria, após ter atrasado várias vezes sua visita por problemas logísticos, com o objetivo de investigar três possíveis casos de uso de armas químicas.

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