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Três bombas explodiram no intervalo de uma hora do lado de fora de um hotel frequentado por funcionários do governo em um bairro fortemente policiado da capital da Somália nesta quarta-feira, matando pelo menos 11 pessoas.

Os ataques ao hotel Jazira, um dos lugares considerados mais seguros em Mogadíscio, evidenciam os desafios com segurança que o presidente Hassan Sheikh Mohamud está enfrentando. A eleição de Mohamud por legisladores no ano passado foi saudada por muitos como uma maneira de acabar com décadas de conflito.

As primeiras duas bombas explodiram em rápida sucessão, e foram seguidas por fortes rajadas de tiros numa reação das forças de segurança somali.

A terceira explosão aconteceu cerca de uma hora mais tarde, quando uma bomba explodiu dentro de um carro que estava sendo revistado pelos militares. Pelo menos uma das duas primeiras bombas parece ter sido um ataque suicida, disse a polícia.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, mas o grupo rebelde islâmico al Shabaab tem feito uma campanha de ataques ao longo dos últimos dois anos e meio em Mogadíscio.

"Primeiro ouvimos um grande estrondo e as forças de segurança abriram fogo imediatamente", disse Abdullahi Hussein, que mora 300 metros atrás do hotel. "Depois de alguns minutos, aconteceu outra explosão e houve novo tiroteio."

Abdikadir Abdirahman, diretor do serviço privado de ambulâncias, disse à Reuters que pelo menos 11 pessoas morreram e 17 ficaram feridas.

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