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Gabriel Buchmann durante visita à África | Divulgação
Gabriel Buchmann durante visita à África| Foto: Divulgação

Veja que família pede doações para manter atividades das equipes

Parentes e amigos do brasileiro Gabriel Buchmann, dado como desaparecido há 11 dias no Monte Mulanje, no Malauí, reuniram-se na praia de Ipanema na manhã desta terça-feira (28), dia em que o economista retornaria ao Brasil, para pedir doações a fim de manter as atividades das equipes de resgate no país africano. A família precisa arcar com os custos de viagem e alojamento de sete voluntários de resgate canadenses, que totalizam cerca de US$ 25 mil (R$ 50 mil). Os voluntários participaram de buscas às vítimas do ataque de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, em Nova Iorque.

"A manifestação foi muito bonita. Muitos amigos nossos compareceram, pais de amigos de infância. Agradeço a grande rede de orações que se formou. Acredito muito nessa força, nessa energia", disse Maria de Fátima Buchmann, mãe de Gabriel.

"Estamos muito felizes. As pessoas estão se mobilizando. Vai dar tudo certo, a gente vai conseguir", disse Gabriela Podcameni, amiga do economista.

Nesta terça-feira, o chefe da equipe canadense embarcou para o Malauí, em companhia da namorada de Gabriel, Cristina Reis. O restante do grupo saiu do Canadá nesta segunda. Eles devem chegar por volta das 14h de quarta-feira em Joanesburgo, na África do Sul, e depois seguir para o Monte Mulanje. "As nossas esperanças aumentam bastante com a ida desse grupo para lá. Eles têm grande experiencia em resgate. E o Gabriel tem resistência, ele está aguardando", disse Maria de Fátima.

A família também pede ajuda em blog na internet para conseguir o valor necessário para manter um helicóptero sobrevoando a área. O governo brasileiro financiou a aeronave por apenas dois dias na semana passada, mas a administração do parque do Monte Mulanje garante que a busca aérea ainda é necessária, pois é mais rápida e eficaz que a pé, pelas trilhas.

- O governo realmente tem nos ajudado muito, mas precisamos de mais. Quero pedir que mantenham a equipe de busca por terra e para que liberem um novo helicóptero para as buscas. Fizemos o pedido à embaixada (brasileira) de Moçambique, mas eles nada podem fazer sem o aval do Itamaraty. É só o que eles aguardam - afirmou Maria de Fátima.

Gabriel não foi mais visto depois do dia 17 de julho, quando teria dispensado o guia e seguido sozinho a trilha no Monte Mulanje. O brasileiro estava viajando há um ano, percorrendo áreas afetadas pela pobreza, como preparação para seu doutorado em políticas públicas em países pobres, na Universidade da Califórnia (UCLA). Ao todo, o economista visitou 26 países na África e na Ásia.

- Temos certeza de que o Gabriel está esperando por ajuda em algum lugar. O parque é considerado "África para iniciantes" no guia. Não tem grandes perigos. Precisamos urgente de mais helicópteros - pediu a mãe do carioca.

Serviço:

Para informações de como realizar doações para ajudar nas buscas, acesse http://ajudegabrielbuchmann.blogspot.com.

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