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Faixa em frente a um bar fechado, na cidade de Buenos Aires, diz: “Fechamos permanentemente. 80 dias fechados, era impossível de sustentar. Obrigado a todos por esses anos”| Foto: RONALDO SCHEMIDT/AFP

A Argentina registrou 2.285 casos de Covid-19 nesta terça-feira (23), um novo recorde diário de contaminações que elevou o total de infectados no país a 47.216. Com a província de Buenos Aires sendo a mais afetada pela doença - 1.334 contágios nas últimas 24 horas - o presidente Alberto Fernández deve anunciar nesta semana a restrição de circulação de pessoas na região metropolitana da capital, informaram os veículos de imprensa argentinos.

As medidas mais restritivas, que ainda estão sendo estudadas pelas autoridades argentinas, devem vigorar por 15 dias, segundo o jornal La Nacion, mas não representarão um retrocesso total ao nível mais rígido de quarentena, estabelecido no país logo no início da epidemia. Negócios de bairros poderão funcionar.

"É um retorno para respirar e economizar tempo. Uma medida para achatar a curva e dar tempo ao sistema de saúde", disse Fernández em uma reunião nesta terça-feira, segundo informou o Clarín.

O governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, e o prefeito da cidade de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, estão de acordo com o plano do presidente.

Além do aumento do número de casos, a região metropolitana registrou um aumento na ocupação de leitos de terapia intensiva, passando de 60% em várias cidades do entorno.

A região metropolitana de Buenos Aires está em quarentena há quase 100 dias, mas as medidas, até agora, vinham sendo afrouxadas gradualmente. Em todo o país, 1.078 pessoas morreram por causa da Covid-19.

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