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Avaliação

Brasil atingirá redução prevista para 2015

Agência Estado

Genebra - O Brasil deverá atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade o número de famintos no país. A avaliação é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, conhecida pelas iniciais em inglês FAO, segundo a qual o Brasil faz parte de um grupo de 28 países que estão a caminho de atingir o objetivo até 2015. Outros 18 já cumpriram o compromisso.

O Programa Mundial de Alimentação da ONU classificou os esforços brasileiros como os mais produtivos no mundo em 2009. Pelas metas estabelecidas, a fome deveria ser reduzida pela metade até 2015 em comparação com os índices de 1990.

O levantamento da FAO indica que a prevalência da fome no Brasil caiu de 11% da população no início dos anos 90, para 6% em 2007. Em números reais, a subnutrição que atingia 17,1 milhões de pessoas em 1990 afetou 12,1 milhões de pessoas em 2007.

A FAO atribui a queda do número de famintos no Brasil não apenas aos programas sociais, mas também à queda dos preços dos alimentos durante o auge da crise financeira. Outro fator fundamental teria sido a taxa de crescimento da economia.

Genebra - O número de pessoas em situação de fome no mundo caiu em 2010 pela primeira vez em 15 anos, graças em parte à redução dos preços dos alimentos. No entanto, o mundo ainda está longe de cumprir o objetivo estipulado nas Metas do Milênio.

Dados divulgados ontem pela agência da ONU para a Agricul­­tura e a Alimentação (FAO) revelam que o número de subnutridos caiu 9,6%, para abaixo do número simbólico de 1 bilhão de pessoas, atingindo 925 milhões.

Mas a agência não comemorou. "Trata-se de um número inaceitável’’, disse o diretor-geral da entidade, Jacques Diouf. "A cada dez segundos, uma criança morre devido à desnutrição. A fome é a maior tragédia da humanidade, um escândalo’’, afirmou.

A FAO atribui parte desse re­­sultado à queda no preço dos alimentos após o pico atingido em 2008 – o que gerou distúrbios em diversos países em desenvolvimento –, e às boas colheitas de cereais e arroz neste ano.

O relatório relata progressos na batalha para acabar com a fo­­me, apesar de problemas gerados pela seca deste ano na Rússia.

Esse fato e as enchentes que de­­vastaram plantações no Pa­­quis­­tão são tidos por alguns como sinal de alarme de que os problemas ocorridos há dois anos po­­dem ser reavivados.

À época, uma alta na demanda por biocombustíveis e o au­­mento no preço do petróleo receberam grande parte da culpa pe­­los problemas. Por outro lado, o relatório alerta que o mundo está longe de alcançar a primeira dentre as chamadas Metas do Milênio, que prevê a redução da subnutrição em países em desenvolvimento de 20% no período 1990-1992 para 10% em 2015. Atual­­mente, esse índice está em 16%, em comparação aos 18% de 2009.

Líderes de todo o mundo de­­vem declarar, em reunião da ONU na próxima semana, que a série de metas estabelecidas para reduzir a pobreza e a fome em todo o mundo drasticamente até 2015 são alcançáveis, segundo um rascunho da declaração.

O representante da FAO para América Latina e Caribe, José Graziano, diz acreditar ser possível atingir a Meta do Milênio e che­­gar à proporção de 10% de subnutridos em países em desenvolvimento em 2015. "Se conseguirmos continuar reduzindo 100 milhões de pessoas por ano, nós cumpriremos a meta de reduzir pela metade a proporção [de subnutridos]’’, disse.

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