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A já conturbada missão de paz da Organização das Nações Unidas na República Centro-Africana recebeu novas acusações de estupros cometidos por pacificadores, incluindo vítima menor de idade, disse uma porta-voz da ONU nesta quarta-feira (19). 

Na semana passada, o chefe da missão, conhecida como Minusca, foi demitido após uma série de alegações de abuso sexual e uso excessivo da força cometidos por pacificadores. Babacar Gaye foi substituído do comando por Parfait Onanga-Anyanga, nomeado chefe interino da missão. 

“Uma nova série de perturbadoras alegações de más condutas recentemente vieram à tona”, disse a repórteres a porta-voz da ONU Vannina Maestracci.

“Os eventos supostamente aconteceram nas últimas semanas”, afirmou ela. “Estas novas alegações dizem respeito a um relato de que três jovens moças foram estupradas por três membros do contingente militar da Minusca.”

Ela disse que uma das moças era menor de idade e que o incidente aconteceu em Bambari, onde tropas da República Democrática do Congo (RDC) estão destacadas. 

As alegações foram feitas para a divisão de direitos humanos da Minusca em 12 de agosto pelas famílias das três mulheres, disse a porta-voz.

Fontes da ONU, falando em condição de anonimato, confirmaram à Reuters que os soldados acusados eram da RDC. As fontes disseram que a ONU em Nova York foi informada das alegações em 17 de agosto.

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